3 Visões Diferentes de Jesus. Qual é a correta?

Todos falam de Jesus, mas nem todos conhecem o verdadeiro. O Jesus das Escrituras — não um símbolo religioso, mas o único e suficiente Salvador, aquele que transforma a mente, o coração e a vida inteira.

MINISTÉRIO

11/8/20253 min read

Quando ouvimos falar de “Jesus”, parece que todos estão falando da mesma pessoa. Mas, na verdade, diferentes religiões e tradições falam de pessoas diferentes com o mesmo nome.
A pergunta que Jesus fez aos discípulos ainda vale hoje: “E vocês, quem dizem que eu sou?” (Mateus 16.15).
A resposta a essa pergunta muda tudo — porque dela depende a nossa fé, o nosso modo de viver e, principalmente, a nossa salvação.

1. JESUS NO CATOLICISMO

Na Igreja Católica, Jesus é o Filho de Deus, o Salvador que morreu e ressuscitou. Essa é uma verdade bíblica.
Mas, com o tempo, o catolicismo acrescentou outros meios de chegar até Ele. O fiel é ensinado que precisa participar dos sacramentos (como a missa, a confissão e a penitência) para receber a graça. Também é comum orar a Maria e aos santos, pedindo que eles intercedam diante de Deus.

O problema é que isso enfraquece a mensagem do Evangelho.
A Bíblia ensina que Jesus é o único mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2.5) e que Sua obra na cruz foi completa. Ele não precisa ser “reoferecido” na missa, nem complementado por outros.
Na fé reformada, cremos que o sacrifício de Cristo foi perfeito. Ele mesmo disse: “Está consumado” (João 19.30). Isso significa que nada mais precisa ser acrescentado para que sejamos perdoados.

2. JESUS NO ESPIRITISMO

No espiritismo, Jesus é visto como um espírito muito evoluído, um grande mestre moral que veio ensinar amor e bondade. Ele é admirado, mas não adorado como Deus.
Segundo o espiritismo, ninguém precisa de um Salvador, porque cada pessoa pode “evoluir” espiritualmente através de boas obras e reencarnações.

O espiritismo fala de um Jesus bom e sábio, mas tira dEle o poder de salvar.
Ele deixa de ser o Filho de Deus e vira apenas um exemplo.
A Bíblia, porém, diz que Jesus é mais do que um professor — Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo(João 1.29). Sem Ele, o homem continua preso ao pecado, por mais que tente ser bom.

3. JESUS NA IGREJA REFORMADA

Na fé reformada, Jesus é Deus e homem ao mesmo tempo — o Filho eterno do Pai que veio ao mundo para salvar pecadores.
Ele viveu sem pecado, morreu na cruz em nosso lugar e ressuscitou para nos dar vida eterna.
A salvação não depende de obras, reencarnações ou rituais, mas única e exclusivamente da graça de Deus recebida pela fé (Efésios 2.8–9).

O Jesus da fé reformada é suficiente.
Ele não precisa de intermediários nem de complementos.
Ele é o único caminho, a verdade e a vida (João 14.6).
Não é apenas um mestre a ser seguido, mas um Salvador a ser adorado.
Ele é o Cristo completo — o profeta que revela Deus, o sacerdote que nos reconcilia com Ele e o rei que governa nossas vidas.

4. QUAL É A DIFERENÇA?

A diferença é simples, mas profunda:

  • O catolicismo diz: “Jesus salva, mas precisamos cooperar com Ele.”

  • O espiritismo diz: “Jesus ensina, mas cada um se salva com seus próprios esforços.”

  • A fé reformada diz: “Jesus fez tudo. Creia nEle, e você será salvo.”

Enquanto as religiões ensinam que precisamos fazer algo, o Evangelho ensina que Jesus já fez tudo.
A salvação não começa em nós — vem de Deus.
O que devemos fazer é o que o carcereiro ouviu em Atos 16.31: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo.”

5. CONCLUSÃO: O JESUS QUE REALMENTE SALVA

Todos falam de Jesus, mas só um Jesus salva — o da Bíblia.
O Jesus católico precisa de ajuda dos santos.
O Jesus espírita não é Deus.
Mas o Jesus das Escrituras é o Filho de Deus vivo, que morreu, ressuscitou e reina eternamente.

Ele não oferece um caminho de esforço, mas um caminho de fé.
Ele não ensina apenas uma moral melhor, mas dá uma nova vida.
Ele não é um exemplo distante, mas um Salvador presente.

Por isso, a fé reformada proclama com convicção:

“Somente Cristo, somente a graça, somente a fé, somente a Escritura — e somente a Deus toda a glória.”